As Jornadas


Nos dias 24 e 25 de janeiro de 2025, realizar-se-ão, em Ourém, as Jornadas Luuandando com José Luandino Vieira– “As Estórias de Ontem, Hoje e Amanhã”, numa organização da Câmara Municipal de Ourém, através da Biblioteca Municipal, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto Politécnico de Tomar.

No ano em que José Luandino Vieira completa 90 anos de idade, estas jornadas em torno da sua vida e obra têm o propósito de celebrar e divulgar o universo romanesco deste prestigiado escritor de Língua Portuguesa, nascido em Lagoa do Furadouro, no Concelho de Ourém, constituindo-se como espaço/tempo de reflexão e de construção de “entendimento” em viagens mediadas por ilustres oradores, que nos ajudarão a pensar a obra do autor.

Ao longo dos dois dias das jornadas, terão ainda lugar diversas iniciativas que procuram proporcionar oportunidades para se reler, revisitar, estudar e apreciar a obra de José Luandino Vieira.

São objetivos das Jornadas Luuandando com José Luandino Vieira– “As Estórias de Ontem, Hoje e Amanhã”:

Partilhar conhecimentos entre professores bibliotecários e outros intervenientes na estruturação da rede de Bibliotecas Escolares;

Promover a leitura, estudo e divulgação da produção romanesca de Luandino;

Aprofundar o conhecimento do universo ficcional de Luandino;

Divulgar junto do público escolar a obra deste autor oureense;

Proporcionar espaços de discussão em torno da vida e obra do autor;

Favorecer a criação de redes de trabalho e comunidades de prática, envolvendo parceiros de diferentes áreas do saber;

Facultar espaços de divulgação de estudos e trabalhos promotores de reflexão e compreensão em áreas de relevo para o trabalho em bibliotecas num plano concelhio e interconcelhio.

Programa

Sexta 24 de Janeiro de 2025


Receção aos participantes
09h00

Palavra ao palco - Luís Costa
09h20

Sessão Solene de Abertura
09h30

- Curadora das Jornadas, Agripina Carriço Vieira

- Presidente do Instituto Politécnico de Tomar, João Coroado

- Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme de Oliveira Martins

- Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque

- Ministra da Cultura, Maria Dalila Aguiar Rodrigues (a confirmar)

- Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (a confirmar)

1º Painel

Memórias espalhadas por inúmeras páginas – Os Papéis da Prisão

Moderação de Guilherme d'Oliveira Martins


10h00
Roberto Vecchi (Universidade de Bolonha)
Guilherme d'Oliveira Martins (Fundação Calouste Gulbenkian)
Debate
10h45
Pausa para café
11h00

2º Painel

Revisitação do universo romanesco de Luandino Vieira “as lições da vida têm de ser sempre passadas a limpo”, O Livro dos Guerrilheiros

Moderação de Zeferino Coelho (Editor da Caminho/Leya)


11h30
José Luís Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra)

Luandino ao cinema. Apontamentos sobre dois filmes de Sarah Maldoror
11h50
Livia Apa
Debate
12h15
Pausa para almoço
12h30

3º Painel

Revisitação do universo romanesco de Luandino Vieira “Estes casos passaram no musseque Sambizanga, nesta nossa terra de Luanda”, Luuanda

Moderação de Manuela Pargana Silva (Coordenadora Nacional da RBE - Rede de Bibliotecas Escolares)


14h00
Tania Macêdo (Universidade de São Paulo)
Francisco Topa (Universidade do Porto)
Debate
14h45
Pausa para café
16h00

4º Painel

Luandino, a reinvenção da língua “As palavras mentem mas as pessoas falam verdade com elas!”, João Vêncio: Os Seus Amores

Moderação de Hermínia Sol (IPT – Instituto Politécnico de Tomar)


16h30
Carmen Tindó Secco (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
16h50
Graça Capinha (CES – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra)
Debate
17h15

Espetáculo “20’Dizer Luandino Vieira”, por José Rui Martins e Luísa Vieira – TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Leitura encenada


Visita à Vila Medieval de Ourém
18h30

5º Painel

Luandino e a luta pela independência “Mas tudo se modificou e só a ferida feita pela memória persiste ainda”, A Cidade e a Infância

Sábado 25 de Janeiro de 2025

Moderação de Luís Ricardo Duarte (Jornal de Letras)


09h30
Isabel Lucas (Escola Superior de Comunicação Social - Instituto Politécnico de Lisboa)
Ana Paula Tavares (Universidade de Lisboa)
Debate
10h15
Pausa para café
10h30

6º Painel

Línguas e culturas em diálogo “A mau entendedor nenhuma palavra basta?”, O Livro dos Rios

Moderação de Carlos Ascenso André (Universidade de Coimbra)


11h00
Joana Passos (Universidade do Minho)
11h20
Richard Zenith (Escritor e Tradutor)
Debate
12h00
Almoço
12h30

7º Painel

Luuandando pelas escolas de Ourém

Moderação de Pedro João Santos (Jornal Público)


14h00
Alunos do Concelho de Ourém

À conversa com… José Luandino Vieira (a confirmar)
15h00
Visita guiada à exposição “Luuandando pelas escolas de Ourém”
15h30
Sessão de Encerramento
16h00
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Isabel Costa

Oradores


Organização

Inscrições


Ao efetuar a sua inscrição através do link https://forms.gle/MhAx1dC71LcybG7S9 , pode optar pela frequência do Curso de 12 horas (em acreditação junto do CCPFC) ou, em alternativa, duas Ações de Curta Duração de 6 horas cada.


Localização



Alojamento


Onde dormir em Ourém e Fátima:

https://turismo.ourem.pt/dormir-bem/

 

Onde comer:

https://turismo.ourem.pt/comer-bem/

 



A "Androginia do Poético" em Luandino Vieira e Guimarães Rosa

Luandino Vieira e Guimarães Rosa operam com a "androginia do poético". Usando semelhante técnica labiríntica de narrar desalinhavado como a de Riobaldo, personagem de Guimarães, João Vêncio – o narrador-personagem do romance de Luandino, assume o vaivém do próprio discurso, embalado pelo ritmo da memória. Grande sertão: veredas e João Vêncio: Os seus amores se constroem entre a dúvida e a angústia dos protagonistas atormentados por terem tido experiências amorosas consideradas "malditas" em suas sociedades. Crime e castigo, culpa e pecado, amor e ódio, vida e morte, sagrado e profano tornam-se, então, dilemas propulsores dessas narrativas. Reinventando a língua e a linguagem, os dois autores criam estilos peculiares. Luandino quimbundiza o Português, transgredindo as normas da língua imposta pelos colonizadores. Rosa recria, poeticamente, o falar do sertão mineiro. Ambos, por intermédio de “belezices estéticas”, realizam uma escrita que repensa a existência, o ser humano.

“20 DIZER” a palavra com som, cor, corpo e alma.

José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num desafio artístico que explora a musicalidade da palavra dita, cantada e teatralizada, voando em múltiplas geografias.
Os textos e poemas adquirindo inovadas abordagens teatrais num repertório que se renova em cada apresentação.
A palavra migrando em sonhos, insubmissões e coragens.
A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a impulsos e sentidos onde a palavra devaneia.
Poesia ambulante? Música à solta? Tão só os encantos da escrita a deambular na voz de quem com ela se comove para criar momentos onde os sentimentos são sincera e despojadamente expressos.
Mais de uma centena de apresentações nacionais e internacionais e a edição do trabalho discográfico “20 Dizer | RECados” comprovam que o prazer de fazer de cada palco ou lugar improvável, um espaço de encontro e de relação emotiva com audiências que saboreiam um duo com muita gente dentro.
Teatros, bares, bibliotecas, escolas, hospitais e espaços não convencionais têm acolhido este espetáculo que se ajusta a audiências distintas, renovando o repertório continuamente.

“O mundo gira sobre palavras lubrificadas, com óleo de paciência.”
José Saramago

Após uma introdução sobre a vida e obra de Luandino Vieira, enquadrando o autor no seu tempo, procuraremos sublinhar a relevância da sua obra nos dias de hoje, para públicos jovens, que devem ser orientados no sentido de descobrir a dimensão internacional e transcultural de língua portuguesa, neste caso a partir do exemplo de um autor emblemático.
Partindo de alguns contos de Luandino Vieira, serão apresentados ao público algumas linhas de leitura para explorar a sua obra.

Ana Paula Tavares

Ana Paula Tavares

Ana Paula Tavares nasceu na Huíla, Sul de Angola, em 1952. É historiadora, com doutoramento em Antropologia da História pela Universidade Nova de Lisboa, tendo obtido o grau de Mestre em Literaturas Brasileiras e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Universidade de Lisboa. Coordena o grupo de investigação de Culturas e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, e colabora com o Arquivo Histórico Nacional de Angola. Lecionou na Universidade Católica Portuguesa e é Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Letras Universidade de Lisboa. É colaboradora da RDP-África. Ana Paula Tavares é sobretudo conhecida como poeta, sendo uma das vozes mais destacadas e mais apreciadas de Angola. Tem também publicados vários estudos sobre a História e a Literatura de Angola e está presente em diversas antologias poéticas em Portugal, Brasil, França, Itália, Alemanha, Espanha e Suécia.

Créditos: Fotógrafo Ozias Filho

Carlos Ascenso André

Carlos Ascenso André

Professor universitário, tradutor, ensaísta, poeta.

Professor aposentado da Faculdade de Letras de Coimbra, professor honorário da Universidade Politécnica de Macau e sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa.

Prémio Jacinto do Prado Coelho (2006) e Medalha de Mérito Cultural de Macau (2019).

32 livros publicados (ensaio, traduções, poesia), entre eles “O poeta no miradouro do mundo: leituras camonianas” (2008) e “Eneida”, de Virgílio (edição bilingue, publicada em Portugal e no Brasil).

Carmen Lucia Tindó Secco

Carmen Lucia Tindó Secco

Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, Profa.Titular de Literaturas Africanas-UFRJ. Pós-doutora, Membro da Cátedra Jorge de Sena. Sócia Correspondente da Academia Angolana de Letras, Membro da Comissão de Honra da Fundação Fernando Leite Couto em Moçambique. Publicações: Morte e prazer em João do Rio, 1976; Além da idade da razão, 1994; Antologia do mar na poesia africana de língua portuguesa, 1996-1999, 3 v.; A magia das letras africanas, 2021; Afeto & poesia, 2014, CineGrafias moçambicanas, 2019; CineGrafias angolanas 2022.

Francisco Topa

Francisco Topa

Francisco Topa (n. Porto, 1966) é Professor Associado com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e membro integrado do CITCEM. Leciona nas áreas de Literatura e Cultura Brasileiras, Crítica Textual, Literaturas Africanas e Literaturas Orais e Marginais. É, desde 2019, o responsável pela Cátedra Agostinho Neto na FLUP e, desde 2023, diretor do Departamento de Estudos Portugueses e Românicos. Tem sido professor visitante em diversas universidades brasileiras e europeias.

A sua investigação tem estado dirigida para as literaturas brasileira e portuguesa, para as literaturas africanas e para algumas áreas da literatura oral e marginal. Dentre os cerca de 260 trabalhos que publicou, 29 dos quais em livro, é possível destacar os seguintes volumes, todos de 2023: Mal-amados ou sequestrados?; “Nesta turbulenta terra”; África nossa, Áfricas deles; “Coisas que não levam a nada”.

Guilherme d'Oliveira Martins

Guilherme d'Oliveira Martins

Nasceu em Lisboa, 23 de Setembro de 1952. É Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (desde 16 de Novembro de 2015).

Presidente do Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura, (2016); Sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa, (eleito em 03 mai 2022); Membro efetivo da Academia de Marinha, (eleito em 16 dez 2014); Académico de Mérito da Academia Portuguesa da História, (eleito em 06 jul 2015); Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada; Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, (ISCSP); Presidente do Conselho de Curadores da Universidade do Minho; Presidente do Conselho Fiscal da Caritas Portuguesa; Presidente do Conselho Fiscal da Irmandade de São Roque (Lisboa); Sócio Correspondente da Academia Brasileira de Letras – cadeira 20 (07 out 2021); Presidente da Assembleia Geral da World Monuments Fund (01 jun 2023); Presidente do Conselho Consultivo do Banco Português do Fomento (2024).

Exerceu as funções de Presidente do Centro Nacional de Cultura (2002 – 2016), do Tribunal de Contas (2005-2015), do Conselho de Prevenção da Corrupção (2008-2015), da EUROSAI – Organização das Instituições Superiores de Controlo das Finanças Públicas da Europa (2011-2014) e do Comité de Contacto dos Presidentes das Instituições Superiores de Controlo da União Europeia (2011-2012); Auditor Geral da Assembleia da UEO – União Europeia Ocidental (2008-2011); Ministro da Presidência(2000-2002), das Finanças (2001-2002) e da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (1980-1985, 1991-1995, reeleito em 1995, 1999, 2002-2005); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994).

Exerceu as funções de Presidente do Conselho Fiscal da Caixa Geral de Depósitos, S.A. (2016 – 2021; Presidente da SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); e Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (Faro, 27 de Outubro de 2005).

Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e Grande Oficial Ordem do Infante D. Henrique; Comendador da Ordem de Isabel, a Católica (Espanha); Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul (Brasil); Oficial da Ordem da Legião de Honra (França); Medalha de Gratidão, do Centro Europeu de Solidariedade (Polónia); Cruz de Grande Oficial Ordem de Mérito da República da Polónia; Medalha Municipal de Mérito – Grau Ouro (Câmara Municipal de Loulé); Colar do Mérito Ministro Victor Nunes Leal (Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Brasil).

Hermínia Sol

Hermínia Sol

Hermínia Sol é Professora Coordenadora no Instituto Politécnico de Tomar (Portugal), onde leciona Língua Inglesa, Guionismo e Seminário em Paisagens Culturais. É licenciada em Estudos Portugueses e Ingleses pela Universidade de Coimbra (Portugal), mestre em Estudos das Mulheres pela Universidade de Limerick (Irlanda) e doutorada em Literatura Americana pela Universidade de Coimbra (Portugal). É Diretora da Unidade de I&D Centro de Tecnologia, Restauro e Valorização das Artes (TECHN&ART) do IPT e investigadora do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa (CEAUL). Os seus interesses de investigação centram-se no diálogo entre cinema e literatura, na literatura de viagens, e na análise discursiva. Recentemente, tem desenvolvido investigação nos domínios das narrativas de preservação do património cultural e dos estudos da memória.

Isabel Lucas

Isabel Lucas

Isabel Lucas é escritora, jornalista e crítica literária. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, começou a fazer jornalismo na televisão e passou, entretanto, pelas redações de alguns dos principais jornais e revistas portugueses. Freelancer desde 2012, escreve regularmente para o jornal Público, colabora com a revista Ler, com a Quatro Cinco Um e com a Antena 3.

Tem publicado em diversos títulos nacionais e internacionais. É autora dos livros "Viagens com Garrett"(Ed. Contexto, 2000), “Isabel_Lucas - Conversas com Vicente Jorge Silva” (Ed. Temas e Debates, 2013), “Viagem ao sonho americano”, “Viagem ao país do futuro” e “Conversas com escritores”, estes quatro publicados pela Companhia das Letras. É ainda coautora de vários livros na área da dança e das artes plásticas.

Em 2021 publicou "Viagem ao País do Futuro - O Brasil pelos livros" (Ed. Companhia das Letras), uma viagem-descoberta, tendo como base a literatura brasileira e os seus escritores.

Em 2022, foi curadora da programação do Pavilhão de Portugal na Bienal do Livro de São Paulo. É curadora do Prémio Oceanos de Literatura e professora-adjunta convidada da Escola Superior de Comunicação Social, do Instituto Politécnico de Lisboa.

Em 2021, venceu a primeira edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva.

Joana Passos

Joana Passos

Joana Passos é Investigadora no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho. Doutorou-se na Holanda, na Universidade de Utrecht, em 2003, com uma tese sobre estudos feministas e pós-coloniais. Foi investigadora auxiliar entre 2009 e 2014 (Projeto Ciência 2008). Foi membro de vários projetos financiados (Pensando Goa, USP, Brasil 2014/15657-8; Nilus, Univ. Lisboa, PTDC/CPC-ELT/4868/2014; Womanart, CEHUM, PTDC/ART-OUT/28051/2017). Tem cerca de 70 artigos publicados em português ou inglês. Publicou um livro sobre a literatura e Goa e co-editou vários outros sobre estudos pós-coloniais, políticas de prémios literários e o papel das mulheres e das artes na resistência ao Estado Novo. É docente no programa doutoral em Modernidades Comparadas, da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas da Universidade do Minho.

José Luís Pires Laranjeira

José Luís Pires Laranjeira

Professor Jubilado da Universidade de Coimbra. Mais de dúzia e meia de livros publicados. Centenas de textos dispersos sobre literaturas africanas e outros assuntos. 60 anos de escrita publicada e de intervenções científicas e culturais.

Luís Ricardo Duarte

Luís Ricardo Duarte

Luís Ricardo Duarte nasceu em Lisboa, em 1977, e cresceu em Setúbal, na pré-história dos telemóveis e das redes sociais. Inclinou-se, em criança, para a exploração espacial, mas com a idade passou a procurar outras perspetivas. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo aí dirigido o jornal Os Fazedores de Letras. Fez formação complementar em Literatura, ainda na FLUL, e em Jornalismo, no CENJOR. Na Universidade de Coimbra, concluiu a parte curricular do Mestrado em Estudos Clássicos.
O seu ponto de fuga foi a arte, a história e a literatura, bem condensado no jornalismo, que é outra forma de representar o mundo. Gostava de saber andar como os antigos egípcios e de ter a precisão dos pontilhistas. Ainda assim, não se acha nada mal a «pintar a manta». É jornalista do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2003. Lê para escrever e escreve para ler. Escreveu O Mundo Fantástico da Arte através dos Tempos para partilhar a emoção que sente diante de uma obra de arte.

Manuela Pargana Silva

Manuela Pargana Silva

Maria Manuela Pargana Silva é Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) desde 2014.

Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e com o curso de Especialização em Ciências Documentais, integrou a equipa do Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares logo no seu 2.º ano de funcionamento, em 1998. Já nesta equipa, concluiu a parte Curricular do Mestrado em Educação e Leitura. Em 2016, na qualidade de Coordenadora da RBE, fez parte do Grupo de Trabalho que definiu a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e integrou o grupo de trabalho Política Nacional Ciência Aberta. Participa regularmente em fóruns nacionais e internacionais sobre bibliotecas, leitura e literacias.

Roberto Vecchi

Roberto Vecchi

Roberto Vecchi é professor catedrático de Literatura Portuguesa e Brasileira e de História da cultura portuguesa na Universidade de Bolonha. Foi diretor do Departamento de Línguas, Literatura e Culturas Modernas desta Universidade e é, desde 2007, com Margarida Calafate Ribeiro, coordenador da Cátedra Eduardo Lourenço. Desde 2018 é membro da direção do CUE, Center of Studies Umberto Eco, sempre em Bolonha. Em Portugal, é investigador associado do CES, Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. É Honorary Professor (2019-2021) of Lusophone Studies at the School of Cultures, Languages and Area Studies na University of Nottingham. É presidente desde 2014 da AIL, a Associação Internacional de Lusitanistas. Autor de uma bibliografia extensa sobre a teoria e a história das culturas de língua portuguesa, entre os seu livros, com Margarida Calafate Ribeiro, a organização dos volumes de Eduardo Lourenço, Do colonialismo como nosso impensado (Lisboa, 2014) e do volume de José Luandino Vieira, Papéis da prisão (2015). Em 2017, publicou com Vincenzo Russo o volume dedicado à história da literatura portuguesa em italiano, La letteratura portoghese. I testi e le idee (2017).

Tania Macêdo

Tania Macêdo

Tania Macêdofez a sua Licenciatura, Mestrado e Doutoramento na Universidade de São Paulo (USP). É professora aposentada da Universidade Estadual Paulista, campus de Assis. 

Atualmente, é Professora Titular de Literaturas Africanas na USP, onde leciona cursos de Graduação e Pós-Graduação.  

A sua trajetória académica e como pesquisadora foi, maioritariamentedirecionada para os estudos sobre Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, especialmente de Angola. 

É Vice-Diretora do Centro de Estudos Africanos da USP e Secretária-Geral do Instituto Casa das Áfricas.  

Publicou A crítica de Pepetela. Prefácio. In: o cão e os caluandas, de Pepetela (2019); Angola e Brasil: estudos comparados (2002); Luanda, cidade e literatura(2008); Mia Couto, um convite à diferença (em coautoria) (2013) e Leslittératures du Maghrebet d’Afrique subsaharienne (em coautoria) (2016). 

Letícia Souza Fernandes Martins Azevedo

Letícia Souza Fernandes Martins Azevedo

Letícia Azevedo é aluna do 12º ano de Artes Visuais na Escola Básica e Secundária de Ourém. É natural de Natal, Nordeste do Brasil, e tem 17 anos. Gosta muito de se envolver em projetos dirigidos à comunidade, principalmente quando estes podem ser realizados em grupo. É aspirante a pintora, tendo também uma grande paixão pelo audiovisual, teatro e música. Nos tempos livres adora desenhar e descobrir espaços novos e diferentes.

Maria Sidrónio Freitas

Maria Sidrónio Freitas

Maria Freitas é uma aluna da Escola Básica e Secundária de Ourém que frequenta o 11º ano, em prosseguimento de estudos, na área de Ciências e Tecnologias. A aluna de 17 anos é natural das Matas, gosta de participar em diversos projetos e atividades propostos pela escola, e dedica-se à leitura e música nos seus tempos livres. Embora prefira as disciplinas de Física e Matemática, também tem bastante interesse por Português e Línguas.

 

Maria Prado

Maria Prado

Centro de Estudos de Fátima

Curso Profissional Técnico de Multimédia | 12.º ano

Preferências: Área da programação e desenvolvimento web

Captação de imagens

Luísa Medeiros

Luísa Medeiros

Aluna do Centro de Estudos de Fátima

Curso Profissional Técnico de Multimédia | 12.°ano

Preferências: Captação de imagens e som

Criação de curtas metragens

Lara Sousa

Lara Sousa

 Aluna do 8.º B - EB 2/3, 4.º Conde de Ourém

Nasceu em Leiria,no ano de 2011.
É entusiasta, comunicadora e gosta de desafios. É apaixonada por desporto e por moda.

Lis Rocha de Miranda

Lis Rocha de Miranda

Aluna do 7.º A - EB 2/3, 4.º Conde de Ourém 

Nasceu em Savador da Bahia, no Brasil, no ano de 2011.
É uma leitora compulsiva, adora comunicar e socializar.
É apaixonada por K-pop e por música.

 

Município de Ourém

https://www.ourem.pt/

Fundação Calouste Gulbenkian

https://gulbenkian.pt/

Instituto Politécnico de Tomar

https://www.ipt.pt/